(Arte gráfica Denis Sena) |
O espetáculo infanto juvenil faz uma releitura de mitos e contos populares de diferentes povos africanos e intelectuais baianos para a poética da arte teatral.
A encenação do Grupo Trapos e Cia., com direção de Solange Simões,
atuação dos atores dançarinos Gildásio Santos e Marcelo Moreira, da atriz
cantora Lucy Castro, do músico capoeirista Dainho Xequeré e da dançarina musicista
Márcia Andrade, põe em cena a cultura da tradição oral do “Djeli” ou “Jéli”, os
contadores de histórias do Oeste da África. Mostrando de forma lúdica e
interativa, histórias do universo mágico e sagrado das etnias yorubá nagô e
bantu que chegam a Salvador - Bahia com o sistema do tráfico negro. A
iniciativa com o compromisso de reafirmar o conceito de humanidade da filosofia
africana Ubuntu, seu princípio de Unidade - Existência “Eu só existo porque nós existimos”, o espírito de Comunidade,
Solidariedade e Cooperação para as novas gerações. Valoriza a
herança cultural afro baiano-brasileira, a memória iconográfica cênica musical,
a corporeidade, que compõe a identidade artística e sociocultural da
diversidade cultural de matriz africana de Salvador.